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Um vídeo divulgado nas redes sociais tem chamado atenção ao mostrar a rotina de Hulk, um cachorro idoso que enfrenta limitações após um atropelamento antigo. Nas imagens, a tutora ergue o pet com a ajuda de um colete especial, permitindo que ele apoie as patas e dê alguns passos, mesmo com dificuldades de locomoção.
A publicação vem acompanhada de uma carta aberta escrita pela tutora, narrada como se fosse o próprio cão. No texto, ela responde a críticas e explica que, apesar da idade e das sequelas, Hulk mantém autonomia e qualidade de vida. A história foi divulgada pelo Canal do Pet, com reportagem da jornalista Maria Fernanda da Silva Santos.
Nas imagens, a presença do colete é o ponto central. O equipamento ajuda a levantar o animal com segurança, permitindo que ele apoie as patas e caminhe alguns metros. Para muitas pessoas que assistem, a cena transmite cuidado e afeto, pois mostra que, mesmo com limitações motoras, Hulk consegue interagir com o ambiente e com quem cuida dele.
O uso do colete e a paciência da tutora são destacados como fatores que mantêm a autonomia do cão, e reforçam a mensagem de que intervenções simples e carinho podem melhorar a vida de animais idosos ou com sequelas.
Na carta publicada pela tutora, o desabafo é escrito na voz do próprio animal. Em um trecho citada pela reportagem, aparece a frase: “Andar está ficando cada vez mais difícil sim, envelhecer é assim e grande parte das minhas alterações foram causadas pelo homem que me atropelou… Mas isso não quer dizer que estou sofrendo”. A declaração visa esclarecer que limitação não é sinônimo de sofrimento inevitável.
Em outro trecho, a tutora ressalta o vínculo e os cuidados prestados: “É gracas a essa humana do vídeo, que eu estou vivo. É graças a ela que eu pude viver momentos incríveis nesses 5 anos que estou com a mamãe e é graças a ela, que eu continuo aqui. Sou feliz pois sou amado!” A publicação também critica a falta de responsabilização do homem que o atropelou, enquanto a tutora segue cuidando de Hulk, apesar dos julgamentos.
Segundo a tutora, Hulk ainda realiza sozinho pequenas tarefas, como beber água e comer, mesmo recebendo alguma ajuda. O texto afirma que ele ainda consegue mudar de posição quando quer, o que indica um nível de autonomia preservado. Para a família, esses sinais reforçam que a vida do animal tem valor, e que o cuidado contínuo faz diferença.
Como a própria carta afirma, “E sim, minha vida vale a pena. Assusta quem não tem coragem de cuidar e coragem para vencer”, a mensagem central é de que o amor e o atendimento médico ou de reabilitação podem garantir qualidade de vida a animais idosos.
O vídeo e a carta provocaram reações variadas nas redes, variando entre apoio à tutora e questionamentos sobre a atitude dela em manter o cuidado. Muitos usuários elogiaram a dedicação e o uso de soluções que permitem mobilidade assistida, enquanto outros levantaram dúvidas sobre o melhor caminho para animais com limitações graves.
Especialistas em bem‑estar animal, e pessoas que acompanham casos semelhantes, defendem que avaliações veterinárias regulares, fisioterapia quando indicada, e equipamentos de mobilidade, podem manter ou melhorar a qualidade de vida de pets idosos. No caso de Hulk, a tutora destaca que o resgate e os cinco anos de convívio foram fundamentais para os momentos que o animal ainda aproveita.
A história de Hulk influencia o debate público sobre adoção, responsabilidade e o cuidado com animais idosos. Para muitos, o caso é um lembrete de que, com dedicação, é possível oferecer dignidade e afeto a quem mais precisa, e que, frequentemente, uma vida cuidada continua valendo a pena.